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Equity crowdfunding: uma oportunidade para startups e investidores

21 de setembro de 2021

Felipe Monteiro

Saiba mais sobre como funciona o modelo que democratiza o investimento em startups

É inegável a força que as startups têm de movimentar o mercado, tanto o de produtos e serviços como o de investimentos. Segundo um estudo do Distrito, negócios escaláveis, inovadores e tecnológicos captaram R$ 19 bilhões com investidores em 2020, representando uma alta de 17% em relação ao ano de 2019. 

Uma alternativa recente para a captação de recursos e investimentos surgiu no formato de equity crowdfunding. O modelo inovador conecta investidores e empreendedores. Nele, é possível estabelecer uma relação com benefícios mútuos para ambas as partes.

Você já deve conhecer alguns sites de crowdfunding ou vaquinha virtual. São plataformas utilizadas por empresas e pessoas buscando reunir investimentos direcionados aos mais diversos fins. A lógica para o equity crowdfunding é a mesma.

O equity crowdfunding, também conhecido como investimento coletivo ou colaborativo, tem ganhado força no Brasil. Ele funciona como um mercado de ações, possibilitando que um conjunto de investidores financie startups em troca de uma participação na empresa. Dessa forma, mais pessoas podem participar do mercado de venture capital com aportes menores e descentralizados.

Essa forma de investimento é legal no Brasil e, desde 2017, possui uma Instrução Normativa responsável pela fiscalização de como são realizados esses investimentos. Todas as operações devem acontecer por meio de plataformas autorizadas pela CVM, a Comissão de Valores Mobiliários. 

Confira mais detalhes sobre esse formato de investimento para os públicos envolvidos: 

Investidores 

Com o equity crowdfunding, não é necessário ter grandes valores para começar a investir.  É comum que as plataformas disponibilizem investimentos a partir de mil reais. Essa acessibilidade permite que investidores de vários níveis participem das rodadas de captação e se beneficiem dos lucros futuros. 

O limite de investimentos foi regulamentado pela CVM e levou em consideração os 3 tipos de investidores:

  • Investidores com menos de R$ 100 mil investidos ou em renda bruta anual: podem fazer investimentos de, no máximo, R$ 10 mil por ano.
  • Investidores com mais de R$ 100 mil investidos ou em renda bruta anual: podem investir somente 10% desse valor por ano.
  • Investidor qualificado: pessoas que possuem mais de R$ 1 milhão em investimentos financeiros podem investir qualquer valor, sem restrições.

 

Startups 

Para os empreendedores, é fundamental pensar em formas de se destacar das outras startups disponíveis para investimento na plataforma escolhida. Ganhar a atenção de investidores e doadores em potencial é fruto de um plano de negócio e projeto bem planejados e que demonstrem o potencial da empresa de decolar, além de comprovar que este é, dentro do possível, um investimento seguro.

Com isso, é fundamental que a startup esteja em dia com as suas obrigações legais e burocráticas e tenha contratos sólidos, além da proteção de todos os seus ativos da Propriedade Intelectual. Nesse, e em qualquer outro ambiente de investimentos, não há espaço para improvisos. 

Com o time de Sztartup Desk, tanto investidores quanto empreendedores podem contar com soluções personalizadas, elaboradas por profissionais com ampla expertise e experiência em uma grande variedade de empresas e modalidades de investimento. 

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